terça-feira, 2 de outubro de 2007

Mudanças


Passei esses dias matutando sobre histórias, objetividades, importâncias.
Estou de volta.
Vou dar seguimento, não há como parar, existe uma continuidade.
Na realidade, rádio e zine, blogue no virtual.
Não foi a primeira vez que esta máquina deu uns piripaques após a criação do Recanto, bem, e não foi a primeira vez que me pus a pensar no sentido e na sua serventia.
Este texto, comecei a pensá-lo, escrvê-lo, aliás estou unindo três inícios, logo depois da postagem Ai estas máquinas! . Entre aquela e esta, teve a tosca , sem muita esculhambação, acredito eu, e sem elementos que pejudicassem o entendimento, O treco é o seguinte.
Ao invés de dizer que em mim há uma tendência, prefiro escrever que sou dada, admiradora, apoiadora, divulgadora de algumas atitudes, entre elas originalidade e irreverência. Penso, a modernidade se encheu de paradoxos, pois bem, vale lembrar que estas duas são colocadas dependendo dos interesses do cidadão. Vejo um pouco, tenho a noção, por disponibilizar de alguns meios que me permitem ter acesso, pelo menos visualmente, do quanto foi feito, dito, escrito, produzido, e minha imaginação permite viajar em quanto há de criação por estes cantos da Terra.

Creio que hoje 02/10/07 não necessite a roda ser reinventada, o lance é quando, como, onde e por quê ela é usada, e à serventia de quem a roda anda. Fazer o uso do passado, do presente, copiar, reescrever, reler, redesenhar, refazer, repensar com colheres de criatividade, uma pitadinha de original-em-pó e um toque irreverente. Não é uma receita, apesar de citar ingredientes.
Escrevi que ia relatar algumas passadas experiências minhas, mais objetivamente, a no Plebiscito sobre a dívida externa de 2000, e não poderia deixar de entrar nos arredores, Rádio Comunitária Santê Fm, a Marcha de 99 organizada pela Consulta Popular e o MST, terminando na Coordenação MG do Plebiscito. Algumas circunstâncias me fazem deixar para um depois.
Foram todos esses dias com o computador mais pra lá que pra cá, então pintou num canto do pensar, bateu uma crise existencial ligada ao blogue. Não precisei de divã, calmantes ou internações, era um pensamento que vinha e futricava os por quês, ia embora, voltava, fiquei nesse vai e volta durante sete dias incompletos. Passei seis dias e bem mais de meio sentindo, buscando o significado, horas nada, horas algo, nenhuma hora tudo.

Pra quem faço e com que intuito, este blogue?
À noite resolvi pegar um livro que circulava pelos lugares, comecei a lê-lo, 10 Dias que Abalaram o Mundo de John Reed.
Ao ler aquelas primeiras páginas, senti a tijolada.
(Não acabou)

Terminarei num outro lugar. Estou de mudanças. Tanto mexi, remexi e fuçei os interiores deste Recanto que a melodia levou o re deixando só o Canto. O Recanto ficará aqui. Convido vocês para irem comigo conhecer o Canto das Formas www.cantodasformas.blogspot.com , onde se pode cantar, contar uma conta, um conto, um canto, de agora em diante, a nova caxanga.

O sooooommmm!!

Na Pressão – Lenine – 1999

Na Pressão (
Bráulio Tavares - Sergio Natureza - Lenine)

Olho na pressão, tá fervendo
Olho na panela
Dinamite é o feijão cozinhando
Dentro do molho dela.

Vai pra Diva pelos momentos escutados, cantados e dançados destas canções.

Carinho procês.