domingo, 15 de julho de 2007

Tempo - final

E no Pan, as meninas no solo arrasam! A Elza Soares cantando o hino, fiquei emocionada!
Penso que seria outra boa oportunidade para se referirem à delegação dos estados unidos como a delegação estadunidense.

De tão bom foi ler a postagem do Halem, do Professor, ‘Inspiração existe?’, no Ração das Letras, que pensei muito se continuava ou não mostrando, expondo, esse lado ‘escrevente’.
Decidi que irei continuar, vou arriscar.
Quero lembrar que essas seqüências poéticas que aí vão, foram escolhidas pelo Roberto Soares. Quando a ‘boneca’ ficou pronta, isso foi no início de 2002, com as ilustrações da companheira e amiga Diva e minhas, fiz algumas cópias e distribui por aí, bom, elas estão por aí, e não entrarei em choques presente-passado, mas estarei bem mais atenta às concordâncias, e tal, e tal da gramática.
O caso é que fiquei num dilema: cortar ou não este primeiro que vai.
É, eu não posso fazer isso!


Às últimas do Tempo, então.



O espelho com suas faces enviesadas
Escrevo o que me vem, sem me importar com a coerência
Os montes lá no alto dos montes...!
Pensando em métricas, sentidos, rimas,
vai-se a originalidade
Não me esqueço dos seguidores do 4433 decassílabos


Cadê as mulheres ativas do romantismo?
Estariam elas a suspirar por alvos virgens?
Mirando-se, penteando-se em toucadores perfumados?
Ou,
Rebeldes, desprezariam poemas, lisonja,
metáforas como:
A brisa dormente em mares caudalosos
Não são como a noite de seus olhos
A jorrar estrelas face abaixo!


Passo a um dia inédito.
Deixarei para tocar-te mais adiante
Por enquanto vivo o passado
Não tenho meios de saber o que acontecerá
quando a ti chegar
Então, deixemos como está.



Aquelas formigas que outrora
insignificantes eram, terão suas terras ao sol.
Alguém montá-las-ão!
As cabeçudas serão as selvagens,
bactérias e vírus terão lugares às costas das abelhas.
E nós, caros amigos, seremos estudados
nos museus dos dinossauros.


Num belo dia inverteram-se os papéis
Em pleno meio-dia dum Janeiro
O Sol dava boas-vindas à Lua
O demônio apaixonava-se pelos altos picos nevados
O céu de troca-troca com a terra, carregava o mar
E tudo aconteceu quando ouviram vários:
TAC-TIC, TAC-TIC, TAC-TIC, TAC-TIC, TAC-TIC ...
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O próximo bloco será Política, bem que gostaria de fazer uma piadinha ou um trocadilho,
só que, no momento, nada o pensamento.
Inté.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ué, moça, continue com o seu lado escrevente! A gente vai lendo e vai palpitando(rs). Um abraço.

Jens disse...

Oi Vais.
Voltei e atualizei a leitura das tuas postagens. Teus escritos fazem pensar e emocionam. Prossiga, ou melhor: pra cima com a viga! Arriba!!!
Um abraço.

Vais disse...

Halem,
é bom de ter os pitacos, rs
Ó, de jeito nenhum, pensei algo sobre censor, é que sua postagem me fez pensar. Aquilo lá da gramática, são uns apegos aos 'detalhes', pelo menos isso, né? e olha que às vezes o negócio passa.
Muito bacana o que você escreveu sobre o que , muitas vezes, gostamos num poema.
Também fico feliz
*******
Brigadão simpático Jens,
Pensar e emocionar, penso que pode, só não pode é pirar o cabeção, rs