Aí tem treta!

_ Boa tarde! Por favor gostaria de saber se os transmissores das rádios comunitárias, realmente, interferem na comunicação aérea.
_ Olha, interferem sim.
_ Mas esses transmissores são de baixa potência, e aqueles ‘grandes’ transmissores, das ‘grandes’ rádios, as rádios comerciais?
_ Veja bem, se a rádio tá regulamentada, dentro da lei, nos conformes, não interfere não.
_ Obrigada pela informação.
Essa bateu tão, tão lá no fundo, fiquei histérica. Treta, véio!


Nessa semana que passou, escutando a CBN, ouvi um chamado às rádios livres, clandestinas, comunitárias, piratas e o escambau, e não, eles não falaram assim, foram bem simpáticos com estas rádios ao incentivarem a legalização. As rádios vão lá, preenchem, na maior boa fé, querendo ficar legal perante aos olhos do..., o formulário para legalização.

E o Carlos nos canta, ‘e agora José, a festa acabou...’

Paranóia? Neurose? Esquizofrenia? Psicose?

Há quem diga o contrário! Tem treta!


Isso aqui que vai é escancaramento puro!

O padrão estadunidense restritivo
Além da criminalização das rádios comunitárias, o ministro Hélio Costa já prepara outro golpe contra essa forma de democratização da mídia. No processo de digitalização das comunicações no país, prevista para começar em dezembro, o governo estuda a adoção do padrão estadunidense de rádio digital – In Band On Channel (Iboc). O sistema é altamente restritivo, com custos elevados e cobrança de royalties pela firma Ibiquity, dos EUA. Como explica Jonas Valente, do Coletivo Intervozes, o país até poderia adotar outros modelos, como o europeu e o japonês, ou investir em tecnologia nacional. Mas as rádios privadas, como a Globo, forçam a barra para impor o modelo ianque – e contam com a mãozinha do ministro Hélio Costa. (A demonização da rádio comunitária - Altamiro Borges)

Dois beijos, um pro Val pelo título da postagem anterior e outro pro vovô Jack pelo artigo enviado que saiu no Correio da Cidadania.

Os comentários tão respondidos.

Reparei num detalhe, esse reloginho das postagens anda em outra hora.

Poesias de prórpio punho, aí vamos nós!