A simplicidade dos sentimentos
Não penso isto ou aquilo, ai, ui
Gosto das flores nos campos
Enquanto piso no asfalto
As cores saídas das mãos e rosto
São diferentes em cada lugar
Se você chegasse um dia e dissesse – Sei que é você.
Ou perguntasse – É você quem me escreve?
Sinceramente
Ficaria sem palavras e da cor de um tomate,
Ou então da cor de uma fofa nuvem
Mas depois, à afirmação, questionaria – Você, o quê?
À pergunta, perguntaria – Escreve o quê?
Com um sorriso penso nos segredos
Se repararmos na inocência
Talvez descubramos a maioria deles
Minhas mãos coçam,
contenho a vontade de escrever
coisas traidoras de mim mesma
Continuo sorrindo, e penso na grande bobagem de tudo isso
Bobagem por bobagem,
Não sei nem por quê nem pra quê
Comecei a lhe escrever cartas de paixão
(C-mai/2000)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Cada dia que passa
Cada correspondência que envio
Aumenta o desejo de saber:
É lido ou não?
Para acabar com isso tenho duas opções:
Primeira: Paro de escrever e esqueço as outras
Segunda: Continuo a escrever e esqueço as outras
Bem, chego a uma conclusão:
Independente de parar ou continuar, devo esquecer as outras
Também tem outro detalhe:
Se você não lê por motivos extraviantes,
o correio as têm guardadas,
e algum curioso pode muito bem lê-las
Finalmente decido:
Dou um sorriso, fico feliz,
e digo um Oba!
Opto pela segunda
Legal! Vamos lá então!
Você pode pensar e se perguntar:
- Será que ela não tem serviço?
- Nada a estudar?
Ou então:
- Quanto tempo gasta para escrever isso?
Não respondo nem sim nem não
O tempo é meu e faço dele o que quero
Por escrever em tempo,...
Volto aos primórdios tempos de algum lugar e
Termino por aqui mesmo
(C-21/09/2000)
Ó, hoje é sexta, tem lançamento do Livro do Renato Rovai, aqui em BH. Na postagem anterior você fica sabendo mais.
Aproveitem a manhã tarde noite.
Inté